terça-feira, 28 de agosto de 2012

A morte da monarquia 1918



A MORTE DA MONARQUIA 1918

Careta de arlequim sob ligaduras

ri-se do munhom da perna
pándega de monstros

após o furacám mundial

Rechia do rengente realejo

do pobre mutilado
um hurra em estertores
pra as hordas dos seus iguais.

Milhentas de muletas ultrapassam

a estátua do Monarca a cavalo
um cam vadio, obsceno,
alça a pata no pedestal.


Oldřích Kníchal (1939-), poeta eslovaco em esperanto


(Notas de vocabulário: ligaduras=vendas; pándega=troula, esmorga, festa; realejo=órgao portátil com manivela; vadio=vagabundo).



 

1 comentário:

  1. LA MORTO DE MONARKIO 1918

    Bandaĝa masko arleken-rikane
    la kruran stumpon mistifikas
    jubilo monstra
    post mond-uragano

    El gurdo milbleka milmisagorda
    de l' povra senkrurul'
    al marŝantaro samsortana
    stertoras hurakri'

    Rajdistan statuon de l' Moŝto
    lambastonar' preteras
    hund' vagabonda ĉe piedestalo
    piedhise obscenas.

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